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São Cristóvão do Sul, pequena cidade catarinense de 6mil habitantes e visitada por nós antes da pandemia, é a atração da vez no City Tour. Vamos conhecê-la?
HISTÓRIA
Com menos de trinta anos de existência, já que desmembrada da vizinha Curitibanos em 1992, tem como receita principal a indústria madeireira, com mais ênfase na fabricação de fósforos.
“Encruzo” foi sua primeira denominação, pois localizava-se no cruzamento de trilhas oficiais ligando os quatro pontos cardeais do Brasil, nos idos anos 1750, servindo de pouso de tropeiros que singravam o país.
A comunidade atual teve origem a partir de 1948, com a chegada do mineiro Bá Moraes, quando adquiriu a Fazenda Belo Horizonte.
Logo nos primeiros tempos de sua chegada Bá ajudou na edificação de uma gruta, que se tornou ponto de evangelização do povo daquela época, seguindo de um hotel e um posto de combustíveis, isso por volta de 1950.
Só então começa a surgir o interesse pala madeira e pelas serrarias, que deram o norte para a economia local, incrementada, no final dos anos 60, com a instalação de uma indústria de fósforos.
Somente em 1964, já com a denominação São Cristóvão do Sul, a localidade se torna um Distrito oficial de Curitibanos, começando a receber os primeiros moradores fixos.
A CIDADE
Sediada a 1.024 metros acima do nível do mar, São Cristóvão do Sul tem verões bastantes secos e frio intenso no período do inverno, mantendo uma temperatura média em torno dos 15 graus.
A sede do município é relativamente plana e margeia a BR-116. Suas ruas, pavimentadas em paralelepípedo ou em blocos de cimento intertravados, são largas, limpas e bem traçadas, guarnecidas ainda pelas típicas casas em madeira, marca registrada da região.
O que se poderia chamar de centro comercial de São Cristóvão ocorre junto a rodovia, lá estando a Prefeitura, bancos, hotéis e Igreja Matriz.
A poucos metros a leste da área urbana de São Cristóvão, uma “outra cidade” se desenrola, com mais de mil pessoas ali acondicionadas. Trata-se do complexo entre a Penitenciária Industrial de SCS e a Penitenciária da Região de Curitibanos.
Os apenados que desfrutam do regime semiaberto ajudam nas tarefas como a limpeza das ruas, construção civil, criação de peixes, aves e suínos e fabricação de móveis e outros objetos.
RODANDO EM SÃO CRISTÓVÃO
Em nossa viagem reservamos um tempo extra para conhecer mais de perto toda a beleza da cidade, rodando com nossa motocicleta possivelmente em todas as suas ruas principais.
COMO CHEGAR
Para quem parte de Curitiba o trajeto será todo pela BR-116, num percurso de 292km.
A mesma rodovia serve para os aventureiros que partirem de Porto Alegre, embora em direção norte. Porém, o percurso será bem mais longo, com 410 km a serem percorridos.
Para visitantes de outras localidades o mais correto será consultar um bom guia rodoviário, pois são várias as opções para se chegar em São Cristóvão do Sul.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
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EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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