24/03/2017 55n6d
Nosso City Tour da vez aconteceu na pequena cidade paulista de Itaí, cuja Rodovia Eduardo Saigh, (SP 255) corta toda sua extensão. Vamos conhece-la?
NO CAMINHO PARA ITAÍ
Depois de uma jornada por terras paranaenses, atravessamos a fronteira pela SP 249, em direção de São Paulo, dando antes uma pequena parada na cidade de Taguaí, com uma imagem do cristo redentor abençoando todos os viajantes ao lado da pista.
Embora soubéssemos que Taguaí tem muitos encantos, o tempo não permitiu uma estendida por suas ruas, o que certamente faremos em outra oportunidade. O mesmo aconteceu com a cidade de Taquarituba, por onde também amos batido nessa jornada.
EM ITAÍ/SP
O nome “ITAÍ” é uma homenagem aos povos indígenas de etnia Tupi, que viviam originalmente na região antes de sua colonização, e quer dizer algo como “pedra do rio”.
Quase 27mil Itaienses moram na cidade, a qual mantém um comércio forte e diversificado, com ruas e avenidas largas e bem cuidadas. Com seus 143 anos de existência, Itaí se impõe ao lado da grande represa de Jurumirim.
Itaí fica a 60 km da divisa com o Paraná, com a cidade de Carlópolis e a 300 km da capital paulista, tanto pela Rodovia Castelo Branco, com o por Avaré/SP, como pela Rodovia Raposo Tavares, que chegará praticamente no perímetro urbano do município.
A enorme bandeira brasileira, tremulando no mastro de grande altura, não deixa dúvida que é ali a entrada principal da cidade e começo da Avenida Santo António, cuja imagem está exposta numa redoma de vidro.
RODANDO EM ITAÍ
Seguimos então em direção da praça principal e pudemos notar em todo o percurso a boa estrutura que a cidade oferece no recebimento de visitantes e turistas, apresentando bons hotéis e restaurantes ao largo de seus principais logradouros.
O turismo ainda é incipiente no município, embora sejam bastante privilegiados pelas belezas naturais. A cidade está na luta para também se tornar uma “estância turística” como já ocorre com três cidades vizinhas e, com isso, ganhar subsídios especiais para o desenvolvimento de um turismo mais qualificado.
Com uma área de mais de 1000 km2, possui diversos ribeirões, cachoeiras e até algumas cavernas que podem ser visitados pelos turistas, mas que são desconhecidos dos próprios moradores, o que dificulta muito a chegada até eles.
A grande represa de Jurumirim proporciona, ainda, pequenas praias de águas limpas e doce, mas em quase todos os casos estão em condomínios fechados, o que limita o o aos visitantes, principalmente da população que fica privada dessas belezas. Nem mesmo o site oficial da cidade informa atrativos turísticos à serem visitados.
Ainda reparando em cada beleza da cidade chegamos a Praça principal, a de Santo Antonio, e lá estacionamos nossas motocicletas para curtir o bonito jardim e tomarmos um sorvete bem a frente de um dos campanários do templo católico.
Sorvendo a deliciosa sobremesa pudemos perceber que o calor deve ser bastante intenso na região, a julgarmos pelos imensos aparelhos de ar condicionados instalados em quase todos os prédios, inclusive na Igreja matriz.
Acho que esse exagero não foi notado só por nós, pois num site da cidade é dado conta que na câmara municipal foram instalados dezessete aparelhos de ar condicionado. Haja gente calorenta.
Mas como quem deve istrar o município são os próprios itaenses, com seus representantes legais, tratamos mais é de curtir a bela cidade, de acabarmos de tomar nosso sorvete; para só mais tarde e deixarmos a cidade, já com vontade de voltar em breve para uma visita mais apurada nos ribeirões, cachoeiras e cavernas de lá. Aguardem.
Assim, deixamos Itaí rumando em direção da grande represa de Jurumirirm, recebendo no rosto a brisa suave e fresca da natureza, sem necessidade de ar condicionado algum.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e Vídeos: Marcos Duarte e Celso Spinardi Júnior
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